Eu, quando quero,
Não quero ser eu.
Eu, quando preciso falar de mim,
Prefiro a lucidez incomunicável.
Eu, quando existo no cotidiano,
Sou o perdido pedido de atenção.
Eu, eu, eu.
Eu, quando eu morrer,
Serei comido pela terra
Pela tua fera, tua era
Teu verbo.
Éramos e sempre fomos
Apenas um pronome.
CRiga.
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