sexta-feira, 7 de junho de 2024

A Academia da Revolução

 


Cometa o ato lúdico neste pouco tempo
Antes de a realidade te assentar tijolo
Na construção da cidade cega e insana.

Uma poesia.
Resistência dos sonhadores.
Arma dos amores.
Sabores de conhaque perfilando sílabas
Na noite estrelada de um outono que (fatalmente)
Vamos esquecer.

Por isso resista.
Insista ser aos poucos
Manso
Denso
Franco
Santo.

Tudo é permitido.
Tome de assalto a marreta do velho Tempo
E liberte do escuro, do muro,
Corações inquietos
Verbos indiretos
Vias sacras de uma língua perdida
Achada
Molhada num beijo no final da noite.   

CRiga.




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