Mariposazinha dentro fazendo rock,
É tudo pose.
O sapo lá do lado de fora tava nem aí,
Amor eterno é essa vida toda efêmera,
Embaixo da sua jaqueta de couro verde.
Mas Mariposa se apaixonou terrivelmente
Na lente da porta de vidro
Entre ela e o impossível.
Quis destruir em cacos feito as cinzas
Das asas cansadas de procurar.
Mary pousa triste. E amanhece deitada
Quase pó no canto da cozinha.
Amor é avesso.
Bate cabeça em vidro que não quebra,
Berra engolindo um seco desencontro
Uma vida inteira apenas por um dia.
CRiga.
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