Despejaram-me
água morta no ralo da indiferença.
Bloquearam-me
com passaporte à sorte da fronteira.
Derrubaram-me
sem capacete da moto em alta velocidade.
Deixaram-me
sonolento na cama da vingança de carnaval.
Quando
havia mãos dadas eu era castelo do Forte.
Quando
viraram-se em adeus virei castelo de areia.
Escorri
entre teus dedos, minhas artérias congelaram
Você
não viu, mas eu morri nadando até você.
CRiga.
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