sexta-feira, 3 de julho de 2020

Sob o mesmo teto


Há sorrisos e concessões, dúbio silêncio.
Há colunas que aguentaram o teto em pé
suportaram o terremoto dos erros
na velha casa hoje habitado mausoléu.

Já no teto do céu
nem as estrelas são as mesmas.
E ela observa a noite escura
esperando se apaixonar de novo
por alguém.

Duas camas. Dois quartos.
Dois fantasmas se assombrando
quebrando espelhos
em eternos anos de azar.

CRiga.


Nenhum comentário:

Postar um comentário