quinta-feira, 11 de julho de 2019

Sob o mesmo teto


Há sorrisos e concessões, dúbio silêncio.
Há colunas que aguentaram o teto em pé
suportaram o terremoto dos erros
na velha casa hoje habitado mausoléu.

Já no teto do céu nem as estrelas são as mesmas.
Ela observa a noite escura
esperando se apaixonar de novo
por alguém.

Duas camas. Dois quartos.
Dois fantasmas se assombrando
quebrando espelhos em eternos anos de azar.

CRiga.



Nenhum comentário:

Postar um comentário