Vieram concretando a areia da praia.
Destampando
os bueiros –
ratos que
transformaram a flauta
em pau pra
dar na cabeça de quem pensa.
Como suportar
o peso dos paquidermes
por todo o
teto, todo o canto?
Eles espremem
contra a parede
todo o corpo
movido à realidade.
Vale mesmo o
preço emburrecer?
Embrutecer
mais o bruto?
Deixar rachar
no chão a cabeça da criança
depois do
centésimo ataque epilético no dia –
enquanto no
gabinete pensam ser Deus
fabricando
novos Lúciferes
pra enrolar
na festa dos ignorantes.
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