segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O Natal no vip das autoridades


Há um muro
De olhos com pena
Concreto de orelhas
Desinformadas sobre mim.

Um muro cego, egos fracos
Às minhas letras destino.
Um muro que insiste ouvir
Lamentações que não existem.

Uma barreira transponível
Mas eu não quero me fazer visto
Nem quero me fazer ouvir.

Não quero, entenda!

Quero apenas me deixar passar
Levando novidades que não são suas
Pra nova-velha ceia do sobreviver.

Aquela em que de fato precisem das minhas letras
Bem escritas e bem faladas
Num discurso de como sempre trabalhar.

CRiga.

(em resposta a Sangue nos zóio)



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