Há um muro
De olhos com
pena
Concreto de orelhas
Desinformadas
sobre mim.
Um muro cego,
egos fracos
Às minhas
letras destino.
Um muro que
insiste ouvir
Lamentações
que não existem.
Uma barreira
transponível
Mas eu não
quero me fazer visto
Nem quero me
fazer ouvir.
Não quero,
entenda!
Quero apenas
me deixar passar
Levando
novidades que não são suas
Pra
nova-velha ceia do sobreviver.
Aquela em que
de fato precisem das minhas letras
Bem escritas
e bem faladas
Num discurso
de como sempre trabalhar.
CRiga.
(em
resposta a Sangue
nos zóio)
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