Mergulhe em
si e crave as unhas
No touro que
corre desenfreado
Galopando a
noite escura da tua alma.
Encare os
olhos vermelhos
E cometa o
ato necessário:
Faça sangrar,
mas não o mate
Nem queira
tornar-se amigo.
Arranque das
entranhas do feroz
a energia pra
gritar nos versos
Todas as suas
verdades.
As mais
maldosas também.
Serás
finalmente poeta
Dono das tuas
letras
Ferida aberta
Futura bela
cicatriz.
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