quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Uma noite de cárcere


Quando a barra da cela da cadeia
Cravou-lhe feito pedra de bodoque
O fundo do peito,
A manhã foi a correria louca de volta ao lar
Sem beijo de bom dia ou de desculpas à esposa.

No quintal dos fundos
Como que o guarda que lhe abriu as grades
Lhe devolvendo a liberdade,
Correu descerrando as porteirinhas das gaiolas
Agora símbolos da opressão.

“Você não sabe o que é estar preso!...”

Passarinhos coloriam a nova manhã.

Para o amigo Danilo

CRiga.


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