sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Setembro como que um tapa na cara


Este ácido que corre
dos cantos das bocas distantes
é que mata a poesia que eu queria.
Os dias de semana, os clichês.
Você não sabe se arma a tempestade
se desiste, insiste sorrir sarcástico
dar adeus com a cabeça e seguir voando.
Não pediste um punhal gelado pra vomitar?
Um não-sei-o-que pra sentir um sentimento?
O vento bate uma porta lá longe, eu só sinto,
meu coração bate acelerado uma angústia
saudades dos fantasmas amigos
não os reais de carne e osso.

Este é o setembro
um tapa na cara
um aceno, vou vivendo
me aguarde primavera!


CRiga.


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