Não tenho o
direito de deixar
de viver
meu resto de vida,
porque
alguém quer-me morto
ou não
nascido.
Aponte-me a
arma, então.
Mas dá-me
de troco a tua alma,
deixe-me também
te julgar.
Deixe-me
penetrar-te o punhal seco
de ser
humano – ninguém é santo
porque
santidade não existe
ninguém
ainda inventou.
E se hoje
eu morrer assim pagão,
então serás
tu o dono das verdades
o feitor
das tempestades
e eu não me
importo –
torto é o
pau do carvalho seco
que a raiz
o fez assim.
CRiga.
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