Pior é
depender de um “bom dia”
da boca amarga
da missão.
Um dia de
sol que ri da tua cara –
o mundo não
para de girar
por causa
da agonia.
Vem, me
abraça, me ajuda,
me diga, me
ensina, me engole.
Até
horóscopo hoje me diz verdades,
eu não consigo ouvir qualquer voz.
No final do
dia consigo um respiro,
inspiro,
caminho à tarde que morre
ainda em
câmera lenta, preocupada
com a louça
que grita na pia.
O que me
falta agora é da noite a boca
a cama, o
corpo.
Pesadelos e
insônia renovam
a agonia de
um novo amanhã.
CRiga.
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