terça-feira, 5 de setembro de 2017

O metal contra a nuca


É, há sim um ritmo acelerado,
e eu preciso dizer pra mim –
calma, rapaz!
Aprender a apreciar mais um jazz
e as doces bobagens de amigos
que nunca mais vi.

Amanhã é o clichê, é outro dia,
haverá a foice da morte
querendo apenas me machucar.

Machuca, então.
Marco com sangue o caminho de volta
pra não me perder, pra responder
o suficiente a todos que não conheço.

A amigos que vejo ou não,
reservo e respondo flores de um coração.

Importante é equilibrar-se na linha tênue
entre amar o necessário efêmero
e o eterno que sempre machuca.

Mas a gente se vê
e se sara por aí.


CRiga.


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