A garota
maquia o rosto, refaz o sorriso.
Há vários
séculos há várias esperanças –
os anos
dirão sobre pontos a chegar.
Ela não
precisa de pontos cardeais
nem de
padres ou bispos,
ela não
quer aprender xadrez.
Há uma
discreta sentença no olhar de lado.
Deixe dizer
e sorrir juventudices,
tem tempo.
Peça que sabe
sim fazer a tempo,
não é
peninha boiando
ao
bel-prazer de qualquer brisa.
Perdidos
somos nós, há um medo
simples de nos
assumir poetas.
Versos que
correm inteiros soberanos
no vácuo do
olhar de lado,
não
compreendem plenamente
o tamanho da
peninha que bóia.
CRiga.
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