Diz
de coisas muito difíceis de entender. Eu te dei letra e você não leu! Quando da
arte brota uma semente de reação, é flecha com flecha, fogo no pavio da bomba. É
o trigal na brisa e sua sinfonia. É aquele brilho do olhar, sabe, aquele que
você até já tinha esquecido como é. Eu te dei as páginas guardadas da revista
escondida no baú. Te dei o laço daquela carta que colei no portão dela, e ela
me vendo entre os frisos da veneziana. Te dei a mesma velha promessa quebrada, quando
ela não voltou a passar na minha rua. Diz de coisas muito estranhas de gostar. Eu
te dei quente e frio, nunca morno! Quando da arte cai a centenária árvore por
causa do vento de setembro, é porque uma semente um dia brotou com tempo de
florescer. Com alma de apreender...
CRiga.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirQue nostalgia boa... onde se pode sentir as sensações já guardadas tempos atrás...como que revirar baús do sótão da nossa alma.👏👏👏
ResponderExcluir