Tem
um friozinho n’alma
que
a gente sempre espera
uma
etérea explicação.
É
aquele que dá na janela
na
pia da cozinha, lavando louça
no
final da tarde de primavera,
enquanto o sol se põe.
Crianças
na calçada,
alguém
dormindo no sofá.
O
sabiá
sabia
era bolerar.
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