quarta-feira, 12 de julho de 2017

Preza reza


Quando eu tenho medo eu penso num amigo.

Mesmo o medo mais oceano dividido em dois
vendo todo o pecado do mundo atravessar.

Fecho os olhos viro as costas volto logo e caio em pé.

Qual é mesmo o maremoto
que no brinde desiste de nos afogar?


CRiga.


2 comentários:

  1. CRiga, o medo nos move nas entrelinhas do poema. O poema é o medo feito signo ao vento...o medo é um alento ao poeta que finge a dor que sente... Viva sua poesia! Abraço fraterno meu amigo!

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