Coloquei nos
olhos o sal,
lágrimas de
fel sem gosto.
Faz tempo
que a gente não chora
não cora, sem
vergonha.
Faz dias
que a vida corrida
é ferida
que volta a coçar.
No final do
mês o vil metal,
nada vale o que não vi.
No final da
vida o arco-íris,
lado errado
sem pote de ouro.
Ritmo é o barulhinho
do teclado,
ao lado os
vizinhos fazem amor.
CRiga.
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