Não
sou nada que mereça
este
teu singelo sorriso
de
eternas boas-vindas.
A
não ser que estejas me convidando
para
o tempo das calças jeans surradas
bolsos
íntegros porém vazios
margaridas
colhidas na calçada.
A
gente se armou de caras armaduras,
a
gente se amou mas esqueceu.
O
bronze pesa na cintura sem jogo,
perdemos
o jeito de gritar o gol.
Não
quero estar assim alerta,
dar
respostas exatas de planilha.
Esteja
certa, daqui a pouco
a
agenda na cama sem sono
será
o amor frio de uma calculadora.
Vem,
me convida, não anote.
Me
dá a sorte de rever a noite
que
a gente vai reinventar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário