Minha pele
ferve não sei o que.
Eu não
devo. Devo estar enganado.
Eu tenho
amado devendo amor.
Eu temo
arrancar sangue das feridas.
Eu. Eu. Eu.
Meu corpo
não me responde.
A rima
pobre se esconde.
Não quer
presenciar o funeral.
Eu não sou
mal. Talvez desequilibrado.
Eu tenho
sim o medo da carne romper.
Vergonha do
meu corpo marcado.
Serenamente,
sinceramente,
quem mente sou
eu, minto pra mim,
eu não
posso confiar.
Eu. Eu. Eu.
“Corre ácido sulfúrico
na veia violeta.
Sangue venenoso,
maldizeres, maldições.
Não leve a mal o corpo que
demonstra,
ele só se veste, na pele branca,
das feridas que a alma tem.”
CRiga.
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