Segunda-feira
de sol
nem sempre
é só amor
nem sempre
é só trabalho.
A busca
pelo vil metal
uma nova
forma de sobreviver.
A entrega
em pitadas, receitas de domingo.
A falsa
embriaguez, a falta que nos faz.
A música
pra mim, o tempo que perco
eu não te
ganho mais, onde estamos?
Créditos
que vão embora, um cartão
pra depois
a gente jogar fora
esquecer
daquele emprego infernal.
A pele
ferve faz tempo,
há um novo
tratamento até a próxima alta
ou até um novo
remédio resetar o sistema.
Eu tenho
pena de quem me odeia
mas eu
também odeio.
A semana
começa com um sol sorrindo
um dia
lindo pra dizer um não.
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