terça-feira, 30 de maio de 2017

Detesto cobrar e ser cobrado


Estes olhos sinceros de mar
talvez façam o papel da doce maresia.

Da espera pela boa porção de camarão,
pelo sol preguiçoso no final da tarde.

Mas há um barco à busca do peixe
que precisa da gasolina.
Há a menina que pede um biquíni novo
senão vai usar o maiô do desprezo.

Se te dei a corda que ainda sei trançar,
não me trate como pirata em alto mar.

Sei navegar, precisamente.
Sobreviver,
necessariamente.


CRiga.


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