Decidi negar a cama amargura,
aquela que não quer te largar.
Botei roupa
de guerra
e me armei do
caderninho.
Lembrei-me
de um lugar-destino
e um bom assunto
pra esparramar
(assunto
mesmo de mesa de bar).
Cheguei veterano
apagado
como quem queria
apenas um olhar.
Fiz perguntas,
estranharam.
Anotei, fui
embora.
Sem
querências entreguei
as respostas
ao correio
de quem quer
falar mais alto.
Eu sou da
guerra, eu sei
maremotear
a calmaria.
Então me reentreguei
a meu destino!
Depois disso
houve show.
Só queriam,
como antes, me responder.
E outros me
seguiram, me sorriram
dando asas a
uma revolução –
qualquer tipo,
não importa.
O importante
é sentir o sangue quente
vermelho correndo
as veias,
em vez da maresia
morna
que afoga
aos poucos o talento.
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