Há as
minhas mãos na terra fofa
quando
penso no futuro.
E há um
muro cujas mãos
não perdem
o jeito de pichar.
Quando
convocadas ao protesto
vandalizam serenamente
uma forma de
dizer verdades.
Quando
cavoucam a terra fofa
são apenas
dedos inexperientes
plantando
felicidades.
Nas paredes
as linhas são bobas,
eu sei,
não me
devolverão a juventude.
Mas se por
enquanto me chamam
à lida que
sei bem, que mal tem?
Servir fria
a terapia de picar a mata
até a terra
engolir as minhas mãos
sorrindo o gosto
doce da redenção!...
CRiga.
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