Tem que
gostar,
fingir
gostar
ou
forçar-se a gostar.
Como a
fotografia não mente
todos
sorriem e se abraçam pra lente,
num mundo
perfeito de flashes
e notas
sociais.
Nesse
circo,
ao lado da
querida autoridade paralisada,
os pobres
desdentados também sorriem
seu momento
de glória maior.
Na manhã
seguinte
apreciam as
notícias do dia –
uns com
seus brioches
rindo e
falando mal,
e outros
com o pão de ontem
trocado por
foto
na coluna
do jornal.
Tudo parte
desse
grande teatro social.
CRiga.
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