É preciso
purificar o sangue
nem que
seja a base
das
banalidades que odeio.
O banal tem
medo de mim,
não se
aproxima,
me olha de
lado, de longe.
Ele não se intoxica
das verdades que lhe convêm,
e eu tenho
medo de morrer
envenenado
pelas minhas próprias.
Assim é
preciso cortejar a massa
de um olho
só, encarar,
sorrir à
facilidade
fingir
felicidade.
No final
não há verdade,
e tudo vale,
até encruar-se
ou bancar o
idiota.
O que resta
apenas é um aceno,
um sorriso
amarelo,
o efeito da
droga da falta de compromisso,
que todo
dia alimenta
e aliena.
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