Meu antigo
amor,
minha amiga,
meu sonho que passou.
Recheado e
enfeitado
com tudo o
que aprendi.
Nada aprendi!
Minha doce
impressão
de amor
abandonado na esquina.
Por que só
quando a gente envelhece
sonhos
resolvem nos corroer
e os olhos
aceitam o perdão?
Não me
reencontrei.
Eu perdi a
ideia de quem és.
Perdi rumos,
ouvi rumores.
Um cabelo
feito pra reconquistar
e uma
juventude toda pela frente,
recomeçar.
Minha cara,
meu segundo rosto.
Te escrevo o
sangue inútil
deste cansado
coração descompassado
sem mais
letras.
Aguardo novas
notícias tuas
num selo
antigo carimbado de ilusão.
Triste
coleção.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário