Onde foi
parar o nosso sonho
de sermos
jornalistas musicais?
Nós somos é o
que nos resta
depois da
festa da juventude.
Nós somos
musicais!
Onde foi que
o trem da CPTM
mudou nosso
destino?
“Espero mais
amigos meus
nas linhas do
diário,
na linha do
trem que passa ainda estuprando
as frágeis
casinhas de madeira
daquela
favela de Carapicuíba.”
Mas nós
também fomos de carro,
porque a vida
tem é que ser simples.
No teclado de
uma Hamilton.
No trompete
daquele jazz.
Na voz de uma
má dona.
Num pó de
Quest.
Ou só
em Deadline.
Para
Gustavo Negrón
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