Busco no verde vida da paisagem
iluminada pelo
sol do fim de tarde
um porquê
continuar.
Desisto de
entreter, quase de trabalhar.
Já fui
trabalhador mais aplicado,
se me falta
ainda a calma da experiência
me sobra a
palavra correta no furacão.
Me procura na
esquina, vai achar.
Me desnuda na
mata verde
há uma ainda nova
raiz.
Eu não
prometi ser perfeito.
No meu leito
de morte enrolo
e fumo esse
vivo verde!
Na esquina
onde resiste aquele bar
e os velhos amigos
a recitar
o brilho que a
noite sempre garante
independente
do valor da
conta a pagar.
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