quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Moribundo coração


Há poucas paixões.
Poucos ombros pousados na brisa,
caminhantes tranquilos na praça.
Um brilho por vezes falso brilhante,
fácil sorriso.

Há verdades que não mudarão seus dias,
então por que digladiar?

Há mensagens que não chegam,
outras são falsas.
Outras estão disfarçadas
em codinomes de amores impossíveis.

Há de tudo um pouco
que não deixa um velho brilho rebrilhar,
uma velha rua ladrilhar.

Um velho pulso pulsar aquele sangue tão vermelho
no cateter do caráter, salvando feridos
colando cacos de corações partidos.

CRiga.



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