quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Uma noite de cárcere


Quando a barra da cela da cadeia
cravou-lhe feito pedra de bodoque
o fundo do peito,

a manhã foi a correria louca de volta ao lar
sem beijo de bom dia ou de desculpas à esposa.

No quintal dos fundos
como que o guarda que lhe abriu as grades
lhe devolvendo a liberdade,

correu descerrando as porteirinhas das gaiolas
agora símbolos da opressão.

“Você não sabe o que é estar preso!...”

Passarinhos coloriam a nova manhã.

Para o amigo Danilo

CRiga.


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