Há um desafio pior.
Contra si é
difícil vencer.
Ver auroras
nubladas distanciarem
o verão dos
dezembros.
Ver a hora
passar sem lhe dar
razão de ser.
É uma batalha.
A história inspiradora
fica chata.
Você fecha com
raiva o livro.
Tempo
perdido.
E eu não tenho
tempo.
Na verdade,
o tempo me corrói.
Me transforma
ratinho no canto da casa.
Suspirando,
transpirando, esperando.
A ratoeira
enferrujou. O queijo já mofou.
Há portas sempre
fechadas
porque penso
ser pequeno.
A porra do
livro chato foi que me disse!
Mas eu prefiro
o céu nublado
a acreditar
que o sol
é o sorriso
de algum deus.
Meus desejos são
confusos.
Não me venha
então onipresente
querer me
empurrar
aprender à
força a voar.
está fechado,
fitas amarelas da polícia.
Eu assassinei
há muito tempo
o pastor, o
carpinteiro
e o
cientista.”
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