Aquele
profundo puxar
e soltar de
ar.
Você não vê o
abismo dentro dos olhos.
Uma cordinha
te segura,
pescoço a
prêmio.
A pele
vermelha diz mais que o âmago amargo.
Mal-amado.
Paga dívidas pesadas.
As asas
imaginárias foram quebradas,
amassadas.
Dentes
trincados à boca aberta no asfalto
malcuidado,
cheira a mijo de mendigos.
Amigos são
rimas que não rimam mais.
Aquele
profundo não sei o quê
atalhos
perdidos, um vagar vagabundo.
Um mundo
inteiro pra se preocupar
e uma vontade
imensa de dormir, sonhar.
Fugir.
Apenas boiar.
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