Era
então aquele mesmo sorriso da juventude que eu perdi. Passou fingindo-se
distraída, quando vi teu rosto e os aros pretos me chamando num abraço, num
beijo, o brilho! “Tem certeza?”. Eu tinha!
Outro
dia voltei a te procurar, agora eu fingindo assuntos importantes. Você deu
novamente a luz da graça, agora amiga conversando num sofá de uma casa de um
antigamente na sua vila. Mas esperando minha certeza vociferar leões. Tudo
ficou bem, apenas uma visita de bons amigos novamente, eu saí triste como
naquele corredor da adolescência em que eu disse não...
Desde
então não sei – durmo esta vida, acordo sonhando, sobrevivo. Não sei se coloco
na vitrola aquela nova música francesa que tem a cara da manhã que não tem
você. Ou se falo a língua morta de te fazer vir de novo me visitar, antigo amor
num sonho, com gosto de café amargo pela manhã...
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