Eu
bebo um gole.
Esta
vida não me pede muito mais
do
que isso agora.
Não
sei de trilhas
atalhos
ou trincheiras –
cedo
ou tarde a hora chega
e
eu não vou ficar contando estrelas.
O
corpo que ferve já nem sente
as
unhas que procuram frear a pele
que
denuncia um mal que dorme.
Quero
logo terminar as obrigações.
À
noite sei mais de mim, não saio,
fico
em casa, talvez um rock
e
mais um gole.
Eu
fico em mim com a certeza
que
sei fazer o que me proponho,
mas
não sei controlar as feras feias
que
forçam as grades
como
a Monga do Playcenter.
Minha
pele são as grades.
Esta
vida de criação cristã
me
fez ter medo de lobo mau.
Ele
bebe comigo
depois
vai embora.
Então
eu pago a conta
e
faço de conta
que
Deus vai me castigar.
CRiga.
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