À
busca-captura do espião,
anarquiza,
devassa,
e na ponta
da língua
arma a
louca peleja de esgrima.
Depois
denuncia, devaneia:
boca no
mundo, sorve o abrigo,
o doce
crime sabor pêssego morno
ou veluda
manga da estação.
Na invasão
incendeia o esconderijo
consumindo
os segredos quentes,
e o fogo
toma todas as paredes
até a queda
depois da explosão!...
A chama que
resta, então morna,
só emana
saudades metafísicas...
a relva
molhada, o cheiro de chuva,
o gosto da
fruta que sacia.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário