Diga algo
de bom hoje que vou embora.
Na hora a
gente vacila, dá sono,
vontade de
acordar aqui mais um dia.
Me dá mais um
dia na memória
asfalto novo
desta história.
Me conta
que hoje você foi feliz
mais uma
vez.
Me deixa
por um triz a tristeza me enlaçar,
mas me
salve quando a alma querer
se negar a voltar,
buscar os
tijolos desse nosso novo lar.
Eu volto a
tempo de te ver voltar no tempo,
quando a
gente planejava ter apenas um lugar
que nos
segurasse colonos dessas terras
na
eternidade dos nossos sonhos.
Hoje é o
dia que a gente é corrente d’água
fresca, contrária
e pra frente.
Levado de
volta à “nascente”
pelo dente da
roda banguela.
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