Pede
socorro a uma boa lembrança,
chora no
escuro doenças modernas.
Roubaram a
paz de espírito,
cotidiano chama
pedindo emprestado
um molho de
tomate pro jantar.
É que escrever
significa a ela
não ter
nada pra fazer.
Precisa
oxigenar as engrenagens.
Deixar de
molho os esforços,
deixar as dívidas
pra pagar depois.
Precisa
acreditar nas parcas imagens –
um vidro de
carro embaçado,
um casal
fazendo amor.
Reivindica cenas
encharcadas –
o beijo do
reencontro
na bela
chuva de verão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário