quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Quero menos jornais


Os jornais não dão a luta quase eterna contra meus monstros pessoais – meus pesadelos sinais. Os meus filhos artistas, suas brigas, seus desenhos e suas boas notas escolares – meus felizes e doces finais. Não dão os amigos que não escrevem mais, e os novos cuja juventude em si tomo como escudo feito de arte.

Partem em mim o coração, sim, as dores do mundo – mas infelizmente resiste esta triste anestesia existencial, um solto sobreviver.

Quero ler mais letras belas do que tragédias, quero ter mais esperanças do que nas mãos as manchas do jornal – e prefiro sim esta enlatada escrita do querer, do que morrer um pouco a cada ponto final.

CRiga.



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