A veia nas
ruas do Rio
urra sangue
de Sampa
passa frio
nas pontes do sul
e é explorada
virginal
nas baías do
nordeste.
Homens têm
poder,
mas é só um
deus que tem a força.
Com sua
paciência onipresente
ele só
assiste a tríades fatais.
Um caixeiro
viajante desvia das balas
e leva a
hortelã pras crianças da favela.
O Brasil
ainda vive
o sorveteiro
ainda vende o sorvete
e o
traficante ainda vende a droga.
A esperança
está no caixeiro que volta
destas esquinas
muito loucas,
trazendo a
bala de hortelã
com o doce
sabor de redenção.
CRiga.
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