O passado às
vezes vem à velha casa
com o mesmo
rosto jovem de outrora.
Você sabe que
não pertence mais a ele
nem pode dar
corda ao amor que o moveu.
Mas ele vem,
sorri,
se faz
atencioso novamente
e você pede
perdão
e quer saber
se o verá amanhã de novo.
Não, não
verá.
O que resta é
o seu rosto desenganado
e aquele ar
de anjo que perdoa
plantando uma
lágrima de saudade
no
travesseiro ainda quente.
O que resta é
acordar pela manhã
e tomar o
café preto, sozinho,
com o sabor
amargo de um velho amor
que não volta
nunca mais.
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário