Passou lotado
bem na sua
frente
um descrente.
Aquele da
cara torta
que apontava sorrindo
para que lado
era porta.
Uma
adversária no jogo de truco
na calçada do
colégio.
Um colega da
contabilidade, de férias.
Nunca mais
contabilizei tão bem
os dias faltando
de trinta dias.
Era neve a
sua pele, sangrou o dedo
brincando de
rolimã.
Mãos dadas às
minhas, subimos de volta a ladeira.
Ele até que
te chamou praquela festa,
na periferia,
e você foi!
Mas na hora não
entendeu a letra.
Foi furando a
fila com um disco novo.
Enfrentei só vaias
e só você venceu.
Fui furando o
disco de tanto ouvir
que
finalmente eu descobri você.
CRiga.
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