Solidão é que
mata!
A brisa que
assovia melancólica
na fresta da porta
da varanda.
O sol que ri
de sua cara
numa semana que
seguirá sem grandes feitos.
O barulho
distante do escapamento da moto,
a raiva desses
ridículos ainda é a mesma!
Daqui de cima
a estrada congestionada
me dá a
sensação do cárcere eterno.
Um
trabalhador solitário roça o terreno
onde um dia
subirão mais alguns edifícios.
Alguém irritante
todo dia arrasta os móveis
na sala do
apartamento de cima.
A vista que
alcança o horizonte
precisa vencer
prédios e casinhas mal acabadas.
O silêncio no
apartamento é que mata!
Vontade de
fazer tudo por você agora
e sempre um
pouco mais...
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