Descendo a
ladeira de paralelepípedo
no salto alto
de ponta gasta
no
desequilíbrio de gritar o psicanalista.
O apoio amigo
são as fachadas
das velhas
casinhas da cidade histórica
se desfazendo
sem você denunciar.
Mas as velhas
às janelas não perdoam
e pincham todos
os teus defeitos
em cada muro
que esfola as mãos.
A baixada só
tem mato crescendo,
está vendo?
Um lamaçal e um nevoeiro
cobrindo o
brejo dos sapos dinossauros.
Depois...
fica apenas
um par de botas enlameada.
Segurar nos
troncos mortos, tortos, lindos
que mostram
as rugas sorrindo experiência.
Então
você chega ao outro lado da margem!...
De lá você
até enxerga o fundo do vale
bem ali perto,
menos escuro
nada
assustador na verdade.
Mas prefere seguir
em frente
subir o morro
que resta.
Grama verde,
orquídeas que você nunca notaria
no fatídico dia
em que começou a descer.
Caminho
suave, passo de reaprender
na cartilha
que a cada passo
você poderá
reescrever.
Nenhum comentário:
Postar um comentário