Acelero para ficar tranquilo...
Pego então papel e caneta!
Há um terral seco que sobe sentido
nada
sem nada de vegetação.
Vejo a mesa velha
que a gente um dia tentou queimar.
Mas há outras cinzas, mais aqui
pertinho:
a gente pode limpar história de fogão
à lenha?
Ali em cima há aquelas árvores
que nunca sei o nome!
Elas beiram o araminho mequetrefe
desafiando propriedades.
Aí lembro que a gente planejou
um banco de madeira lá em cima...
Era quando tudo vinha em animação
imaginária –
nossa casa tomando lugar
como num documentário de tevê.
Só que o espaço que a lente captura
na tevê
não é perfeito –
ela tem o defeito
de não saber viajar.
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