Há um radar no teu olhar
que rima com
a poesia que circula
no ar de uma
futura canção.
Eu te direi
aqueles versos ritmados.
O relógio já
parado da academia
irá querer
congelar atmosferas.
Na nota
cravada play atention!
vou segurar o
ar na hora do grave
e apenas
levantar a sobrancelha direita.
Daí que o
verbo atropela!
É flor
vermelha no casaco
e um pedido
de perdão.
Daí que a
súplica singela
é dor que
caminha em cada tecla
e morre no
último si.
Me dá aí de
novo tua atenção!
Aquele radar
que o olhar esconde:
me procura
onde a alma capturada
longe, só
voando consegue fugir!
CRiga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário