Daqui nunca
há a melhor vista.
Nunca se alcança
a pepita da tua pista,
pegadinhas de
lua na rua que era minha
na memória de
um coração caco na esquina.
Há vários precários
caminhos,
vulgares
cliques de modernidade.
Porém nunca houve
pressa nos passos –
apenas teu
sorriso calmo de quermesse
e um medo
bobo de pular a fogueira
dos teus
olhos.
Ponho à prova
o pouco espaço no ar
que meu
espírito tem para voar
até você.
Mudar a resposta
do garoto tolo,
esperar-te numa
nova carona.
Cafona, entrar
na escola flores às mãos
e perguntar em
cada sala por você.
Eu tinha
tanto a te dizer
desde o
início...
Edifícios hoje
me bloqueiam
e mentalizo
uma velha canção
para vencer o
concreto novo e frio.
O eco me devolve
apenas um assovio,
um tom de melancolia,
desencontros.
Daqui nunca
mesmo se tem a melhor vista.
Por favor me dá
uma pista,
onde é que você
está?...
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