quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Uma noite de cárcere



Quando a barra da cela da cadeia cravou-lhe feito pedra de bodoque o fundo do peito, a manhã foi a correria louca de volta ao lar, sem beijo de bom dia ou de desculpas à esposa. No quintal, como que o guarda que lhe abriu as grades lhe devolvendo a liberdade, correu descerrando as porteirinhas das gaiolas agora símbolos da opressão. “Você não sabe o que é estar preso!...”. Passarinhos coloriam a nova manhã.

Para o amigo Danilo


CRiga.

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