terça-feira, 5 de dezembro de 2017

É sangue na veia, não é coca-cola


Há um muro
de olhos com pena
concreto de orelhas
desinformadas sobre mim.

Um muro cego, egos fracos
às minhas letras destino.
Um muro que insiste ouvir
lamentações que não existem.

Uma barreira transponível,
mas eu não quero me fazer visto,
nem quero me fazer ouvir.

Não quero, entenda!

Quero apenas me deixar passar
levando novidades que não são suas
pra nova-velha festa do sobreviver –  

aquela em que de fato precisem das minhas letras
bem escritas e bem faladas
num discurso de trabalhar.

CRiga.

(A vida na verdade corre, não caminha - devagar, vagar coisa nenhuma! Temia, pedia no íntimo, sem sibilar palavra: não me deixem assim para trás... Um bobo temente, tá com medo nem levanta da cama! Hoje, peço exatamente o diferente: me deixem, me esqueçam, quero apenas continuar! Veja "Sangue nos zóio")


Nenhum comentário:

Postar um comentário