Há um muro
de olhos
com pena
concreto de
orelhas
desinformadas
sobre mim.
Um muro
cego, egos fracos
às minhas
letras destino.
Um muro que
insiste ouvir
lamentações
que não existem.
Uma
barreira transponível,
mas eu não quero
me fazer visto,
nem quero
me fazer ouvir.
Não quero,
entenda!
Quero apenas
me deixar passar
levando
novidades que não são suas
pra
nova-velha festa do sobreviver –
aquela em que de fato precisem das minhas letras
bem escritas
e bem faladas
num
discurso de trabalhar.
CRiga.
(A vida na verdade corre,
não caminha - devagar, vagar coisa nenhuma! Temia, pedia no íntimo, sem
sibilar palavra: não me deixem assim para trás... Um bobo temente, tá com medo nem levanta da cama! Hoje, peço exatamente o diferente: me
deixem, me esqueçam, quero apenas continuar! Veja "Sangue
nos zóio")
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